Un petit a part #47
Tantas noites sem dormir em condições matam-me aos poucos. É correrias com a segunda fase, é avós a não cooperarem no geral, é preocupações financeiras, é saudades do namorado... E entre outros e tudo isso tudo em conjunto e perfeita sincronia da desorganização total. Se existe forma de não saber mais se é bom ou mau receber uma boa notícia mas ainda assim ter fé, então estou nesse patamar. O cansaço já é tanto que a recepção e assimilação de novos fatores diariamente acabam por se formar num novelo de informação que ao final do dia se traduz em dores. Não quero desistir e sei que é preciso uma mudança grande na minha vida para voltar a ter os dois pés no chão, mas por esta altura sei que estou prestes a sucumbir. Sei que se fizer mais força, tudo se vai quebrar.
A diferença de este ano para o ano passado é que desta vez sei que tenho de usar o resto das minhas forças para me proteger de não voltar a cair num abismo.
E por ironia, começou a chover agora mesmo depois de um dia de calor... Nunca fiquei tão feliz de ouvir a chuva a cair. É reconfortante.
Tenho receio das boas notícias se desvanecerem, de serem falsos alarmes. Mas tenho fé que elas apareçam e que eu seja forte o suficiente de as abraçar. Apenas tenho de manter isto em mente.